quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Saida de oxalá, oxaguian e xango aganjú

Dia 25 de janeiro estarei tirando estes filhos e vai ser muito especial pq o filho de oxalá com 13 anos vai ser um menino que eu ajudo a criar, um filho do coração.
Oxalá é pai, é paz e vai ser um enorme prazer!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mãe Valda de Pirapama na 13ª parada da diversidade do Recife/2014



Ylê Asé Sango Ayrá Ibonã estará na 13ª Parada da diversidade do Recife 2014 no Trio elétrico da The Birdcage, Dia 21 de setembro - 10h - Parque Dona Lindu.

O povo do candomblé não discrimina ninguém pelas suas escolhas sexuais, toda forma de amor vale a pena e toda forma de amor vale amar!

domingo, 17 de agosto de 2014

Mãe Valda fala a respeito de Eduardo Campos e a religião de matriz Africana!

Líder destaca respeito de Campos às religiões de matriz africana
Da Redação

Recife – No dia do enterro do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, morto em acidente aéreo esta semana em Santos, a sacerdotisa Valda Gonzaga, conhecida como Mãe Valda de Pirapama, uma das mais importantes líderes religiosas do Estado, disse à Afropress que os dois governos de Campos foram marcados por um clima de tolerância e respeito às religiões de matriz africana.
“Os religiosos da matriz africana perdem uma pessoa que olhava o homem, que nunca igualou religião e política, recebia a todos porque cada um tem sua particularidade, mas sem valorizar um ou outro. Foi um governo que avançou nessas questões”, afirmou.
Ela lembrou que, Campos, entre outras iniciativas de valorização da cultura negra pernambucana, introduziu, por meio da Secretaria de Igualdade Racial, o Curso de Teologia de Religião de Matriz Africana. “Nunca houve empecilhos nos encontros, nem retaliações. Os racismos institucionais que sabemos que existem, nunca partiram do governo diretamente", acrescentou.
Mãe Valda pertence ao Terreiro Ilé Asé Sango Ayrá Ibona, da Nação Ketu, da cidade do Cabo de Santo Agostinho, e esteve com Campos pela última vez durante a Feira Internacional do Livro de Pernambuco – a Fliporto 2013. Segundo ela, o sentimento dos pernambucanos, de um modo geral, é de orfandade pelo que Campos representava de esperanças para o Brasil.
O corpo do ex-governador está sendo velado no Palácio Campo das Princesas, em clima de grande comoção popular e será enterrado junto ao túmulo do avô Miguel Arraes, neste domingo às 17h, no Cemitério de Santo Amaro.
Confira a entrevista concedida à Afropress pela líder religiosa pernambucana.
Afropress – O que os religiosos de matriz africana e a cultura negra perdem com a morte de Campos?
Mãe Valda - Os religiosos da matriz africana perdem uma pessoa que olhava o homem, que nunca igualou religião e política, recebia a todos porque cada um tem sua particularidade, mas sem valorizar um ou outro.
Afropress – Como pernambucana, qual foi a sensação nesta semana que marcou a tragédia?
Mãe Valda - Como pernambucana a sensação foi de ter ficado orfã, sem esperança. O Recife parou, como se de repente cada um de nós tivesse perdido um ente querido. A nossa sensação é que estamos sem líder, sem alguém que possa olhar por Pernambuco, à deriva. Quem está aí na política não nos trás nada de novo, é só cada um por si.
Afropress – Na condição de sacerdotisa de uma religião de matriz africana, como foi a relação dos religiosos e da cultura negra com Campos quando governou Pernambuco?
Mãe Valda - Durante o governo de Eduardo Campos, com a Secretaria de Igualdade Racial, foi instituído o curso de Teologia de Religião de Matriz Africana, onde inclusive eu participei, onde foi possível vários sacerdotes entrarem numa Universidade (FUNESO e UNICAP) e inclusive terem sua carteira de estudante.
Segundo o Padre Clóvis, da UNICAP, o objetivo do curso é aperfeiçoar conhecimentos já existentes oferecendo uma base nos ensinamentos da História da África e do simbolismo religioso das religiões de matriz africana de uma forma mais sistematizada às normas acadêmicas. Esses ensinamentos normalmente são passados de geração em geração, dentro das famílias, e, com o curso ganharão um respaldo acadêmico.
Também nunca ouve empecilhos nos encontros, retaliações. Os racismos institucionais nunca partiram do governo diretamente. Infelizmente um governo precisa de grupo de pessoas e o líder não tem todo o conhecimento sobre tudo o que acontece. Mas foi um governo que avançou nestas questões.
Afropress – O que, na sua opinião, muda na sucessão presidencial com a morte de Campos?
Mãe Valda - Eu não imagino o que possa mudar com a morte dele, porque como bem se dizia "ai, dos vencidos". Assim, “Rei morto, Rei posto”.
Afropress – Faça as considerações que julgar pertinentes.
Mãe Valda - E por fim, sabemos que o Brasil que já não tem mais políticos que sejam admirados, olhamos para seus discursos onde por não ter projetos, histórias, onde por ter construído uma ponte, arrasta isto como se fosse um favor e não uma obrigação, onde para ganhar votos já abrem seus discursos agradecendo a Deus e lendo uma passagem da Bíblia. Não respeitam o Estado laico, não respeitam a diversidade, e como bem falou Eduardo Campos “fanatismo religioso é uma temeridade”.
Crédito da foto do velório: Pedro Ladeira/Folhapress

sexta-feira, 4 de julho de 2014

ILÊ ASÉ SANGO AYRÁ IBONA em PIRAPAMA

Este é o mapa para vc chegar de carro tanto pela BR 101 como por dentro do Cabo de Santo Agostinho. De ônibus é pegar CABO e descer no Banco do Brasil, lá vc pega o ônibus PIRAPAMA ou uma mototaxi e desce em frente a fabrica de tecidos.

terça-feira, 27 de maio de 2014

sábado, 24 de maio de 2014

entrevista dada hoje ao site AFROPRESS sobre intolerância religiosa

24/05/2014
Para Mãe Valda, povo de terreiro resiste à intolerância religiosa
Da Redação

Cabo de Santo Agostinho/PE – A sacerdote Valda Gonzaga, conhecida como Mãe Valda de Pirapama, do Terreiro Ilê Asé Sango Ayrá Ibona, da Nação Ketu da cidade do Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, disse que a sentença do juiz Eugênio Rosa de Araújo, da 17ª Vara Federal do Rio para quem Candomblé e a Umbanda não são religião, foi absurda mais representou um “grande ganho”. “Provou ao povo de terreiro que eles tem a força, desde que ignore as diferenças e foque no que são iguais, no caso, a luta contra o preconceito, a intolerância religiosa e o racismo”.
Segundo Mãe Valda, o papel das religiões de matriz africana na história do Brasil é “de resistência, de sobrevivência mesmo”. Estamos sendo obrigados a mudar, saber definir o que é sagrado e o que é profano. A religião de matriz africana não está só discutindo religiosidade, mas também racismo, preconceito e intolerância”.
Em entrevista concedida ao editor de Afropress, jornalista Dojival Vieira, Mãe Valda disse que a cultura discriminatória está impregnada na sociedade e pode ser vista nas propagandas nos meios de comunicação em geral. “O mundo mudou e saímos da ditadura militar não podemos entrar na ditadura religiosa. Isso seria um retrocesso”, disse Mãe Valda.
Confira a entrevista concedida pela líder religiosa.
Afropress – Como sacerdotisa do Candomblé, como está acompanhando a polêmica suscitada pela decisão do juiz carioca, para quem Umbanda e Candomblé não são religião?
Mãe Valda - Com muito interesse, achando um absurdo um Juiz Federal prolatar uma sentença pelo que ele acha que é uma religião e não pela legislação. Isso faz com que a população fique insegura. O fato de ter voltado atrás e reconhecido que somos religiões [embora o Ministério Público Federal tenha recorrido da decisão do juiz, a sentença ainda não foi reformada] foi um grande ganho, provou ao povo de terreiro que eles tem a força, desde que ignore as diferenças e foque no que são iguais, no caso a luta contra o preconceito, a intolerância religiosa e o racismo.
Afropress - Quais os efeitos dessa decisão que, ainda poderá ser reformada por instâncias superiores, mas que reflete a postura de certos setores do Judiciário?
Mãe Valda - O efeito será na visibilidade do Candomblé e Umbanda, na certeza que qualquer decisão feita sem embasamento jurídico será duramente atacada.
Afropress - Qual na sua opinião vem sendo o papel das religiões de matriz africana na história do Brasil?
Mãe Valda – O de resistência, de sobrevivência mesmo, estamos sendo obrigados a mudar, saber definir o que é sagrado e o profano, a religião de matriz africana não esta só discutindo religiosidade, mas também racismo, preconceito e intolerância.
Afropress - Como é que a discriminação e a intolerância religiosa ainda se manifestam no cotidiano do Brasil?
Mãe Valda - No dia a dia, está impregnado na sociedade. Vemos isso nas propagandas, nos meios de comunicação em geral. Os evangélicos estão batendo forte no Candomblé e estamos começando a reagir, usando o Judiciário para tentar evitar o abuso.
Afropress - Fale um pouco do seu trabalho e do seu terreiro. Quando nasceu e qual o trabalho que faz? Como vem se dando a relação com outras matrizes religiosas, inclusive as igrejas cristãs - católicos e evangélicos?
Mãe Valda - Sou de terreiro há mais de 40 anos e só em 09 de maio de 2009 que inaugurei o Ilê Asé Sango Ayrá Ibona (Casa de Força do Orixá Xangô, na tradição livre do Iorubá para o português), Nação Ketu na cidade do Cabo de Santo Agostinho, (http://youtu.be/HO4GpLrluZc) numa casa em que foi uma senzala no tempo em que os escravos eram trazidos para Porto de Galinhas.
Meu trabalho tem sido o de orientar, esclarecer o que é Candomblé, que não cultuamos o diabo, que somos pessoas como qualquer outra de qualquer religião, que temos famílias, crianças e jovens dentro do terreiro e que desde que o negro veio ao Brasil e conseguiu abrir um terreiro que a vida dele tem sido de cultuar os orixás e tentar melhorar a vida da comunidade.
Em relação as outras religiões temos o GT racismo com telefones a disposição para qualquer problema que venha a porta do terreiro. Já tivemos 3 casos de invasões aqui em Pernambuco e o GT racismo tomou a frente e orientou os pais babalorixás inclusive para entrar na Justiça pedindo indenização.
Afropress - Qual a resposta que o povo de terreiro deve dar diante dessa que parece ser mais uma investida contra a religião, historicamente alvo da intolerância e de perseguições?
Mãe Valda - É se unir. As redes sociais já permitem que Pernambuco se comunique com o Brasil todo, saber que o problema de um babalorixá em S. Paulo pode ser o meu amanhã e, portanto, a luta do babalorixá de S. Paulo também é a minha em Pernambuco. Aprender com os erros, porque demos tanto espaço para que essas perseguições estejam acontecendo. O mundo mudou e saímos da ditadura militar e não podemos entrar na ditadura religiosa, isso seria um retrocesso.
Afropress - Gostaria que falasse também sobre como tem se comportado a SEPPIR na relação com o povo de terreiro. Se é positiva a presença do Governo nessa área.
Mãe Valda - A presença do SEPPIR é pontual. A última foi em 10 de julho de 2013 para a COEPPIR-PE e antes deste evento foi em 30 de julho de 2010, ou seja: a presença do Governo é inexistente.
Afropress - Faça as considerações que julgar pertinentes.
Mãe Valda - Os terreiros nas redes sociais ainda é um fato muito novo. Viemos de uma cultura que é passada oralmente e a fala pública, a luta pelos direitos ainda nos assusta, mas esse aprendizado se faz urgente. Precisamos cada dia valorizar nosso irmão de fé e colocá-lo na política. É necessário ter alguém para nos defender, é uma questão de sobrevivência.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Canjerê dos pretos velhos maio/2014.

Fizemos nosso Canjêre dos pretos velhos dia 14 de maio, como nosso terreiro foi uma  senzala esta é uma festa ao qual eu não posso deixar de realizar todo ano e isto me dá um enorme prazer, fazer cada comida, benzer, dar conselhos!


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

RETRATO DA FÉ


http://issuu.com/revistajurema/docs/jurema_digital_4_2014

Nas folhas 46 neste endereço digital vc pode conhecer um pouco do terreiro ILÊ ASÉ SANGO AYRÁ IBONÃ da yalorixá Mãe Valda de Pirapama situado no Cabo de Santo Agostinho/PE.

celulares para contato (81) 86339450 e 97061659