segunda-feira, 29 de julho de 2019

AO CHEGAR NO TERREIRO!

AO CHEGAR NO TERREIRO.
Honrem a saudação da casa.
Vejo repetidas vezes pessoas entrarem, trocar de roupa e já saudar mãe Valda. Ela é nosso alicerce, mas o alicerce dela (sua ancestralidade) merecem o mesmo respeito. Entrar numa casa e não cumprimentar seus "habitantes" é no mínimo desrespeitoso.
Peçam licença à Exu, saudem a mina, ariaxé (Sango e demais Orixás), os atabaques, a 'cadeira' (antepassados). Passa pela Jurema (onde NÃO se bate paó, nem cabeça), e cumprimenta Malunguinho (obviamente não passar do portão sem supervisão de um mais velho, com os seguintes dizeres: "Salve a Jurema, salve o angico e o vajuca")
seguir para a casa dos pretos, pedir licença bater palmas (assim como numa "casa de interior", sem alarde, com respeito) usa-se a mesma saudação, pede bênção aos pretos velhos, saúda as santas almas benditas) e seguimos para saudar mãe Valda, mãe Lourdes e os demais.
Levo esse aprendizado familiar para o candomblé. Me dê agô se estiver ensinando errado. Mas aprendi que nossos mais velhos merecem nosso respeito. Logo, após mãe e Lourdes, procurem pai Cabelo, vejam sua idade e sua sabedoria, procurem Sandro e Edinho. São nossos tios no Santo. E mesmo sabendo que alguns de nós somos patentes suspensas ou feitas na casa de Sango, devemos respeito à pessoas com mais tempo de Santo que nós.(Keila Costa_)

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