sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

A morte no candomblé, como a vemos?

 Com tantas mortes ocorrendo resolvi refletir sobre o que o candomblé fala sobre a morte. O Candomblé não acredita que a morte é a finalização de uma vida, mas sim do ciclo aqui no Àiyé (Terra). Conforme o fundamento nas tradições africanas, após a morte física, o espírito é encaminhado ao ọ̀run (céu). Aqueles espíritos que não cumpriram seu destino é que estarão sujeitos à àtúnwa (reencarnação). Contrário ao ponto de vista de muitas tradições religiosas, que acreditam que este mundo é de dor e sofrimento, o candomblé consideram o Àiyé o melhor lugar para viver. Por esse motivo, a reencarnação de um ancestral (Òkú ọ̀run àgbagbà ou Ésà) é sempre festejada na celebração denominada de Yíya ọmọ (voltar a ser criança ou tornar a encarnar).

Além de toda a importância da reencarnação, o candomblé também prestam culto aos ancestrais por acreditar na força e proteção deles.

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